Que a parte mais importante de um processo de
gravação e mixagem é a captação, a gente já sabe.
Mas, além de um bom microfone e um bom gravador, precisamos de um ambiente que
tenha uma acústica boa, também. A Ivete Sangalo sabia muito bem disso, e deixou
seu apartamento completamente tratado e isolado acusticamente.
Em 2008, a cantora baiana quis gravar um acústico, mas o lugar seria um pouco diferente dos palcos dos “especiais” da vida. Ivete quis gravar em seu apartamento, e, mesmo que seja o apartamento “Da Ivete”, era de parede de concreto que nem da maior parte das casas do Brasil, portanto teria uma sonoridade igualzinha a do quanto onde você, leitor, dorme.
Seus produtores sabiam que não seria uma boa ideia gravar ali, por causa da acústica. Os vizinhos então, nem se fala, por causa do barulho. Mas com vizinho a gente resolve depois: o importante para a música é a qualidade do som. Então, a equipe toda foi dar um jeito de resolver os problemas de acústica do lugar.
Assim como os instrumentos musicais têm seu som característico, os ambientes também têm. O som que ouvimos se propaga na forma de ondas sonoras, que você pode imaginar como ondas do mar, mesmo , batendo nas paredes da sua casa: a água bate na parede e volta, fica empoçada em determinados cantos, coisas do tipo. É o mesmo que acontece com o som: algumas frequências “batem e voltam”, outras ficam “acumuladas no canto”. E isso, não dá pra tirar da gravação – no máximo, diminuir.
Em 2008, a cantora baiana quis gravar um acústico, mas o lugar seria um pouco diferente dos palcos dos “especiais” da vida. Ivete quis gravar em seu apartamento, e, mesmo que seja o apartamento “Da Ivete”, era de parede de concreto que nem da maior parte das casas do Brasil, portanto teria uma sonoridade igualzinha a do quanto onde você, leitor, dorme.
Seus produtores sabiam que não seria uma boa ideia gravar ali, por causa da acústica. Os vizinhos então, nem se fala, por causa do barulho. Mas com vizinho a gente resolve depois: o importante para a música é a qualidade do som. Então, a equipe toda foi dar um jeito de resolver os problemas de acústica do lugar.
Assim como os instrumentos musicais têm seu som característico, os ambientes também têm. O som que ouvimos se propaga na forma de ondas sonoras, que você pode imaginar como ondas do mar, mesmo , batendo nas paredes da sua casa: a água bate na parede e volta, fica empoçada em determinados cantos, coisas do tipo. É o mesmo que acontece com o som: algumas frequências “batem e voltam”, outras ficam “acumuladas no canto”. E isso, não dá pra tirar da gravação – no máximo, diminuir.
Para não ter problemas nesse aspecto, a equipe de
Ivete contratou uma empresa especializada no assunto. Imagine a cena: no prédio
da cantora, havia dois apartamentos por andar. E ela tinha um andar inteiro só
pra ela: em um apê ela morava, no outro fez o estúdio. Lá, foi mudado o tipo de
piso, a grossura das portas, a altura do teto, o tipo de vidro, posicionamento
de tudo, enfim: todo o local foi reorganizado para se adequar à acústica, que
depois foi medida com alguns equipamentos e passou no teste: alcançou a
qualidade desejada pelos produtores.
Com esses tratamentos, as frequências ficam mais
controladas, como se tudo ficasse naturalmente equalizado; e a gravação do DVD
correu numa boa. Quanto ao barulho? Isolação acústica: do mesmo modo que
“equalizaram” por dentro, “tamparam” por fora, também com as portas mais
grossas e paredes duplas.
Conclusão: quando os vizinhos vieram reclamar, a
gravação já estava terminada. E quando o vizinho de cima foi reformar a casa,
Ivete Sangalo foi a única que conseguiu dormir até tarde, como se nada
estivesse acontecendo. E o DVD, “Pode Entrar”, foi lançado em 2009.
Fonte: Blog Pop
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