domingo, 4 de dezembro de 2011

Ivete Sangalo no 'puxadinho carioca'

O corredor é largo e bem iluminado. A medida que se avança os nomes impressos em pequenas placas nas portas vão mudando: assistentes, músicos, dançarinos. Mas o camarim mais disputado neste dia no HSBC Arena, no Rio de Janeiro, é o que tem apenas duas letras na porta: “IS”. É a baiana de 38 anos, nascida em Juazeiro, que todos querem ver. 
Ivete Sangalo não tem uma mega estrutura de show à toa. Ela é uma mega-estrela. Gente que atinge um patamar tão elevado no mercado de celebridades do showbiss, que até o Madison Square Garden, em Nova York, parece ficar pequeno. Palco de medalhões como Elvis Presley e Frank Sinatra, Ivete também pós os pés lá. Os dela no palco. Os dos milhares de expectadores, absolutamente fora do chão com seu ritmo. É exatamente o show do Madison Square Garden que Ivete Sangalo transporta para o Rio agora.
Chegamos à porta do tão esperado camarim. A produtora que nos acompanha dá dois leves toques na porta e anuncia já abrindo-a: “Ivete, é o Fábio, da Record.” Não era a primeira vez que estava com Ivete Sangalo. Já a tinha encontrado em um evento, aqui no Rio mesmo e já tinha gravado uma entrevista com ela em Brasília. 
Ivete tinha ido fazer show no aniversário da cidade. Mas não é por isso que Ivete é tão simpática. Simpatia e Ivete são nomes que parecem andar sempre juntos, naturalmente, sem forçar nada. Prova disso é que para me cumprimentar, larga os hashis que usava para comer finas lâminas de sashimi, embora um dos pratos preparados para o camarim tenha sido frango grelhado com ervas finas. 
Com um abraço peço desculpas por interromper o jantar. Ela pede desculpas por não ter respondido o tweet do dia anterior. Tinha mandado a mensagem dizendo que era eu que faria a entrevista com ela.



Bem informada e carinhosamente atenta a tudo, ela não se importa nem com o problema que nossa equipe acabara de detectar: por causa de alguma interferência, o microfone sem fio da câmera funciona mal. A única alternativa é trocar o aparelho por outro, que estava no carro, do lado de fora. “Vá lá, pegue o microfone, meu amigo. A gente te espera aqui. Enquanto isso eu e o Fábio fazemos um lanchinho, venha!” - disse ela com calma e com aquele sotaque gostoso de ouvir. 
Quando o problema do microfone foi resolvido eu disse que não ia entrevistá-la. Tinha desistido. Ia só “bater um papo” gravando tudo. A produtora dela riu. 
Mas fiz exatamente isso por aproximadamente 10 ou 15 minutos: nesse nosso “bate-papo-gravado” Ivete falou sobre o filho, sobre estar sempre bem humorada para os fãs, sobre a turnê do novo show e sobre projetos para 2012. Entre esses projetos, o que muita gente já comentava: a vontade de ter mais um herdeiro! 
Na verdade já estava para escrever sobre a Ivete Sangalo tem algum tempo, desde que a encontrei a última vez em um evento, que juro não me lembrar exatamente qual foi. Desde que me surpreendi com o fluxo de amigos cariocas que vi "migrando" para Nova York por causa do show, percebi que o Brasil já tinha ficado pequeno para essa baianinha arretada. A entrevista que fiz este fim de semana vai ao ar no “Hoje em Dia - Rio” desta segunda-feira. Depois de exibida, eu a coloco aqui no “blog”. Mas o que fica gravado - e na gente - é o que as pessoas "passam". Não é preciso passar nem um dia com ela para perceber o que se passa só com o olhar. Ivete Sangalo não é uma estrela porque quer. É porque não ela não tinha escolha com tanto brilho.


Foto: Divulgação

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